"Naquela tarde"
Naquela tarde em que nos encontramos
"para o último adeus" - nas garras frias
do "desgosto sem fim" que sempre achamos
qualquer separação de poucos dias...
Tarde de amor em que nos apartamos.
presas das mais acerbas nostalgias,
- talvez porque os protestos que trocamos
valessem mil celestes alegrias -,
houve um momento - foi um sonho de Arte!
em que um raio de sol veio beijar-te,
com tanto ardor, em rutilâncias tais,
(que eu fiquei muda, a olhar, num gozo infindo,
o beijo que te dava o sol tão lindo...
.......................................................................
Mas o teu rosto alumiava mais . . .
BRANCA DE GONTA COLAÇO - 1880-
Naquela tarde em que nos encontramos
"para o último adeus" - nas garras frias
do "desgosto sem fim" que sempre achamos
qualquer separação de poucos dias...
Tarde de amor em que nos apartamos.
presas das mais acerbas nostalgias,
- talvez porque os protestos que trocamos
valessem mil celestes alegrias -,
houve um momento - foi um sonho de Arte!
em que um raio de sol veio beijar-te,
com tanto ardor, em rutilâncias tais,
(que eu fiquei muda, a olhar, num gozo infindo,
o beijo que te dava o sol tão lindo...
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Mas o teu rosto alumiava mais . . .
BRANCA DE GONTA COLAÇO - 1880-
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