Quando eu disser adeus, amor,
não diga adeus também,
mas sim um “até breve”;
para que aquele que se afasta leve uma esperança ao menos na fadigada grande,
inconsolável despedida…
Quando eu disser adeus, amor,
segrede um “até mais” que ainda ilumine a vida
que no arquejo final vacila e cede
.Quando eu disser adeus,
quando eu disser adeus,
mas um adeus já derradeiro,
que a sua voz me possa convencer
de que apenas eu parti primeiro,
que em breve irá,
que nunca outra mulher amou de amor mais puro e verdadeiro.
Alphonsus de Guimaraens
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