sábado, 31 de julho de 2010

Eduardo Alves da Costa - No caminho com Maiakóvski


Em 1936, escreveu Eduardo Alves da Costa o poema No caminho com Maiakóvski, que resume sua desoladora tragédia.

"... Na primeira noite eles se aproximam/ e roubam uma flor/ de nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem:/ pisam as flores,/ matam nosso cão,/ e não dizemos nada./ Até que um dia,/ o mais frágil deles/ entra sozinho em nossa casa,/ rouba-nos a luz e,/ conhecendo nosso medo,/ arranca-nos a voz da garganta./ E já não podemos dizer nada."

As eleições estão ai!Devemos aproveitá-la para resolver muitos problemas do nosso país.
Pense bastante antes de votar!
Seja consciente!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Meu amor - Maria Lúcia Inocêncio Camargo.


Meu amor!

Deixa que eu te ame
Com toda ternura
Que envolve meu coração!

Deixa que eu não te esqueça
E recorde cada beijo teu!

Permita que eu sorria
Todas as vezes que te recordar!

Deixa que eu lembre outros tempos
Que vivemos a nos amar!

E que aflore em meus lábios,
Os beijos que não pude dar!

Sinta o vento passando
Veja a brisa onde estás,
São os meus pensamentos
Que estão a te buscar!

quarta-feira, 28 de julho de 2010


Recados Para Orkut

Mensagens de Flores?


Sou alguém
.
Sou alguém repleta de sentimentos
Que pela causa certa luta e acredita
Que trabalha com força e sem lamentos
Que vibra, sorri e o amor reedita
.
Sou alguém que almeja o melhor
Não se deixa vencer ou se acomoda
Sou alguém que acredita no amor
Amor idealizado, sincero, ou na moda

Sou alguém que se magoa com a frieza
Faz amigos e busca uma ideologia
Para uma vida plena de pura beleza
.
Sou simples e com o coração enorme
Que extravasa no peito como magia
Que sonha a beleza e com ela dorme;
.
Betânia Uchoa
.

domingo, 11 de julho de 2010

POESIA DE FERNANDO PESSOA.


Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia; tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...

Fernando Pessoa

sábado, 10 de julho de 2010

A UM AUSENTE - Carlos Drumond de Andrade

Imagem bonita: Relogio rua


A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

Carlos Drummond de Andrade

AS SEM RAZÕES DO AMOR - Carlos Drumond de Andrade


As sem-razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

SERENATA - Cecilia Meireles



Serenata


Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.


Permite que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,
e a dor é de origem divina.


Permite que eu volte o meu rosto
para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho
como as estrelas no seu rumo.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Desconheço o autor ou autora.


Talvez hoje eu crie asas...e voe!
Muito mais do que altura,
quero sentir a liberdade!
Planarei sobre o oceano de emoções
que me habita e o universo que me assusta.
Verei as coisas por cima e abrirei os braços
para o espaço vazio que há em meu peito.
Darei rodopios e mergulharei de cabeça na felicidade.
Sob minhas asas, levarei todo o amor que nela couber
e me sentirei leve como pluma.
Ah,sim...hoje eu voarei!
E feliz da vida pousarei
no que há de mais belo dentro de mim:

a Vida!

domingo, 4 de julho de 2010





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sexta-feira, 2 de julho de 2010

DOIS DE JULHO - DIA DO BOMBEIRO

Minha homenagem aos soldados do fogo!
HINO DOS BOMBEIROS


DESCONHEÇO O AUTOR.Quem souber a autoria,por favor,me avise.


A FAXINA

Estava precisando fazer uma faxina em mim…
Jogar alguns pensamentos indesejáveis fora

Lavar alguns tesouros que andavam meio que enferrujados…
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.
Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões…
Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei…
Joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li…
Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas
E as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas.

Fiquei sem paciência!
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste…
Mas, lá também havia outras coisas… e belas!
Um passarinho cantando na minha janela
Aquela lua cor de prata, o pôr-do-sol…

Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças…
Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.
Joguei direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou.
Peguei as palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!
Outras coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.
Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante:
O amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para os momentos que mais precisamos…

Como foi bom relembrar tudo aquilo!
Recolhi com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as a mostra, para não perdê-las de vista.
Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar!
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