sábado, 30 de outubro de 2010

Hino Nacional



Amigos,
Vamos votar amanhã pensando no nosso lindo país.
Vamos ser conscientes na nossa escolha pois não poderemos depois fazer nada.
Vamos ouvir as palavras do Papa e dos pastores evangélicos.
Vamos lembrar dos dez mandamentos que formam a moral do mundo.
Boa votação para todos.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ana Carolina

POR QUE EU ESCREVO E PRA QUEM? - Ricardo G de Nunes




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Por que eu escrevo e pra quem?
.
Às vezes, fico me perguntando
Por que depois de tanto tempo
Estou aqui a escrever poesias?
Sendo que passei a minha vida inteira bem longe disso!
.
Foram tantos os feitos, os estudos, os trabalhos
As obras, planejamentos, coisas tão importantes
Que tomaram e ocuparam todo o meu tempo
Absorveram a minha vida, a minha existência
.
Que força estranha é essa agora, que me atrai
Para este mundo sutil, imaginário, encantado
Onde as emoções e sentimentos são aflorados
Entre linhas e entrelinhas, entre versos e prosas
.
Logo eu que sempre fui habituado ao olho no olho
A encarar os fatos e pessoas de frente, e aqui...
Tudo é por escrito, feito na tela de um computador
E transmitido em páginas eletrônicas da internet
.
Como vim parar aqui?
O que tudo isso tem a ver comigo?
.
Sei que nada acontece por acaso, tudo é movido...
Pela Lei da atração, sempre atraímos aquilo que desejamos
O universo se encarrega de preparar e ajeitar as coisas
E, pensando assim, acredito estar aqui escrevendo...
.
Para te encontrar meu amor!... E pra ti... Escrever!...
.
Ricardo G Denunes ® 0410A1
© Proteja os direitos autorais
.

SONHEI - Barão da Mata


Barão da Mata
Sonhei

Sonhei, sim,
E nasceu uma tarde de sábado
Tão linda de sol
E você, tão menina,
Tão serena e tão minha,
Na beira do mar.

Sonhei, sim,
E surgiu uma noite tão clara,
Tão cheia de prata,
Com corpos se dando
À luz do luar.

Sonhei, sim,
E vi o dia bailando
No voo das aves
Em campos tão verdes
E tão floreados,
Regatos cortando
E a vida a brincar.

2010

SE VOCÊ VIESSE - Barão da Mata.

Se você viesse e se entregasse,
Eu a guardaria no abrigo do aconchego
Do mais fundo do meu peito apaixonado.
Eu a deixaria nos recantos mais melódicos
Dos meus quentes, meus imensos sentimentos.
Eu veria alvorecer em cada instante
De ternura e de promessa
E de verbo adocicado.
Eu veria uma fonte inesgotável
De razões pra viver sempre
No seu rosto aveludado,
Nos seus braços de carinho,
Nos prazeres inefáveis,
Nas manhãs em que juntos acordássemos
Quase como se cantássemos,
Tamanha a felicidade de nós dois.

FAVELA II - Barão da Mata


Barão da Mata
Favela II

Não é um vilarejo inocente,
Mas sugere algum romantismo.
É um lugar bem modesto,
De uma pobreza flagrante,
De uma beleza singela.

Mas naquela beleza simples,
Não há nos dias da gente
A mais vaga e menor poesia.

As crianças brincam, inocentes,
Mas não sonham qual sonham crianças.
Adolescentes não mostram quimeras,
Mas eterna vigília nos olhos.
Não têm esperança os adultos,
Mas rezam o quanto conseguem,
Pedindo que não cheguem tragédias

Soldados sem farda e camisa
Empunham armas possantes,
Seguindo ordens expressas
De oficiais sem divisas.

O sol reflete nas casas,
Mas não há olhar que se encante.
Alguns jardins bem se avistam,
Mas as flores parecem sem vida.
Nos bares, homens conversam,
E as ruas, repletas de gente,
Não são de viva poesia.
Soa bem alto um batuque,
Mas não há no batuque alegria.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ENLUARADA - Basilina Pereira


ENLUARADA

Persigo galáxias estranhas,
em busca de um halo peregrino
que não queira ser poeira,
mas pólen de poesia.
Que sua jornada tenha o brilho do olho,
sua missão seja impregnar o ar
e fertilizar a respiração,
mesmo sem forma, nem cor.

Basilina Pereira

SONHEI - Barão da Mata


SONHEI

Sonhei, sim,
E nasceu uma tarde de sábado
Tão linda de sol
E você, tão menina,
Tão serena e tão minha,
Na beira do mar.
Sonhei, sim,
E surgiu uma noite tão clara,
Tão cheia de prata,
Com corpos se dando
À luz do luar.
Sonhei, sim,
E vi o dia bailando
No voo das aves
Em campos tão verdes
E tão floreados,
Regatos cortando
E a vida a brincar.
2010

O QUE DIZER - Basilina Pereira.


Portinari
O QUE DIZER?

O que queres que eu te diga neste enredo?
Nada posso te falar sem sentir medo.
Se o instrumento que me assiste é a palavra
que se funda onde eu antes ancorava.

Sei que podes enxugar esse teu pranto
e nas horas de silêncio ver o quanto
tua alma acena, reconcilia, renasce...
independente da injúria e da prece.

Este cenho apreensivo que te cobre
os olhos nus onde a nuvem mora sobre
a tua dor: a mesma que me aniquila,
nesta vereda, somos pó da mesma argila.

E se... nem tudo posso neste poema,
e a vida é mais que uma rima e um fonema,
vou ao menos te dizer: abre esta porta,
sem medo do tropeço ou da derrota!

Basilina Pereira

BARÃO DA MATA - Poesia.


Barão da Mata.

Um poeta pousou na minha minha vida
E saiu batendo asas logo após.
Ficou tudo cru, tão rude no meu mundo...

Um flautista tocou lindo em meus momentos,
Mas durante um tempo inda menor.
Fez de mim não mais que só silêncio.

Um sambista fez folia nos meus dias
E sumiu com seu pandeiro de repente.
Fez de minha alegria meras cinzas.

Um palhaço trouxe graça à minha vida
E num mês partiu pra sempre com seu circo,
E eu chorei convulsamente por bons dias.

Um ator representou sol renascido,
Mas dois meses foi o tempo que ficou.
Nem consegui dissimular a dor tamanha.

Um pintor me veio e coloriu-me a existência,
Mas partiu com suas telas em seis meses.
Fez minh'alma tão cinzenta e tão sem cores...

Vem chegando um paisagista à minha estrada
E vai fazê-la bela, ornada e floreada,
Tenho esperanças que pra todo, todo o sempre.
http://www.orkut.com.br/Profile?uid=2950607392441620776

COXAS NEGRAS - Barão da Mata.


COXAS NEGRAS

A mulher negra e bela se senta à minha frente,
Cruza ante meus olhos as roliças negras pernas,
Negras como os rios que cantam mansamente
Nas noites sem lua e sem estrelas.
A mulher bonita cruza as negras coxas,
Negras como as onças negras e noturnas
Que caçam pelas selvas do país.
Negras como as cobiçadas cavidades
Do seu desejado corpo negro.
Negras como os belos olhos negros
Impregnados de viveza e de malícia.
Negras como estes meus versos negros
Envolvidos num negror tão claro e luminoso
De desejo, devaneio e de malícia.

Barão da Mata.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

POETA - Amaro Pereira


AmaroPereira*:

*
“POETA”
.
Eu não sei se nasci poeta,
Eu me fiz um eterno
E dedicado aprendiz de poeta,
Gosto de levar alegria, fantasia e sonhos
Para você refletir na minha alucinação de profeta.
.
Eu sou um sonhador,
Às vezes descrevo a realidade
Em outras navego numa viagem de amor,
Confesso que mesmo sendo um poeta
Carrego no meu peito um coração sofredor.
.
Ser poeta é escrever com sentimento,
Entender o que fala o seu coração
Para não fazer outro coração sofrer,
O poeta tem que ser um jardineiro
Para regar a flor que um dia vai florescer.
.
Eu escrevo sempre pensando em você,
Faço viagem ao desconhecido
Para você não deixar de se amar,
Procuro mudar a tristeza do seu mundo
Dando-te a mão para você se levantar.
.
...o poeta chora quando não pode te ajudar.
.
(amaropereira)
20/10/2010
Dia do poeta.

ORAÇÃO DO POETA - Victtoria Rossini


ORAÇÃO DO POETA
(Victtoria Rossini)
.
Que nós e o universo de que fazemos parte
Estejamos sempre em conexão.
Para podermos sentir, ouvir e descrever
Toda grandiosidade da vida
E a beleza que existe dentro de toda a criação.
.
Que nunca nos falte a inspiração.
Que saibamos nos equilibrar
Entre razão e emoção.
.
Que a dureza do mundo
Não faça empedernir nosso coração.
.
Que nosso excesso de sensibilidade
Nunca se transforme em desespero.
.
Que nosso romantismo
Não nos transforme em idiotas.
.
Que nossa vontade de inovar
Não nos cegue para beleza do comum.
.
Que saibamos usar a poesia
Para melhorar o mundo
E olhar a tudo e a todos com olhos de amor.
.
Que nunca nos falte a coragem e a dignidade
Para pensar, falar, ousar e agir
A favor daqueles, que não tem voz.
.
Que não tenhamos medo da verdade, nem da crítica
Ao mostrarmos a nossa alma e nossas idéias
Em qualquer composição.
.
Porque nós poderemos partir um dia,
Mas aquilo que semearmos
De bom na alma dos homens
Viverá para sempre.
.
Obrigada universo!
Por eu ter nascido sensível
A ponto de me tornar poeta!
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ESPERO O COMENTARIO DE VCS AQUI!http://victtoriarossinipoesia.blogspot.com/2010/03/oracao-do-poeta.html

MEU QUERER - Ricardo G Denunes


Poema:

.
Meu querer...
.
Nada em mim sofrerá influencia externa
Sem o meu consentimento
Nada em mim será vivido intensamente
Sem a decisão do meu querer.
.
Recebo com alegria os milagres do dia-a-dia
Através da compreensão que adquiro de tudo
Da clareza que ilumina minha mente
Do conhecimento que engrandece minha alma.
.
Procuro estar sempre consciente de mim
Fazendo com que toda decisão tomada
Seja para beneficiar o meu despertar
Para facilitar minha jornada.
.
Entendi que quando decido por mim mesmo
Já não sou eu quem dá as ordens e sim meu coração
Ele sempre me conduz ao melhor caminho, o do amor
Fazendo cessar todas as dúvidas, todas as buscas.
.
A paz se faz presente quando estou comigo mesmo.
Consigo perdoar tudo e a todos amorosamente!
.
Ricardo G Denunes ® 2508A1
© Proteja os direitos autorais.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Maravilhe-se - Reflexões - Portal Angels

Maravilhe-se - Reflexões - Portal Angels
Amei a mensagem por isso compartilho

PERDOE-ME, MAS NÃO RESISTO - Maria Lúcia Inocêncio Camargo

glitters

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Perdoe-me, mas não resisto!
Maria Lúcia Inocêncio Camargo.

Tentei resistir, mas não consegui.
Sonhei todas as noites contigo.
Com teu cheiro com teu jeito.
Jurei não telefonar
Não te procurar
Esquecer-te...
Mas não consegui!

Numa tarde fria
Chamei-te.

Você riu
Do meu jeito.

Fui direta!
Não embromei!

E quando nossos corpos
Molhados, exaustos
Do amor satisfeito
Separaram-se,
Eu agradeci
O fato de estar contigo.

Olhei teus olhos pretos
Sorri satisfeita.
Abracei-te e dormi!

domingo, 17 de outubro de 2010

DILEMA - Basilina Pereira


DILEMA

Se hoje
eu te amasse mais do que ontem,
com certeza colheria estrelas em minha janela.
Se amanhã
eu te amar além do que te amo,
terei de abrir mão da minha pele tão sofrida,
pois as folhas já doei por um carinho teu
e os frutos se debatem na agonia:
de saciar tua sede de agora
ou preservar a semente para tua fome tardia.

Basilina Pereira

A LÁGRIMA QUE CAIU - Betânia Uchoa




A lágrima que caiu
.
Hoje caiu uma lágrima
Não de tristeza,
Apenas caiu, veio rolando de cima
Escorregando em sua beleza.
.
Hoje caiu uma lágrima roubada
Sentimento profundo, latente
Caiu, desfazendo-se na madrugada
Libertando-se de forma valente
.
Hoje ela caiu, mas sem aquele véu
Parecendo uma pequena tempestade
Vista descendo do céu.
.
E foi aquele sentimento louco
Que veio como uma majestade
Aliviando o peso do meu corpo
.
Betânia Uchôa

TATUEI-TE EM MIM -Amarilis Pazini Aires


TATUEI-TE
EM MIM


Desfiei meu amor ao vento

Confessei à lua os meus sentimentos,

Apresentei-te ao universo,

Cantando o meu segredo em versos.


As estrelas refletem o brilho

Do meu sorriso escondido

E a minha alma aquece

Os raios dourados do sol.


Chamei-te em meus sonhos

Gritei teu nome entre

os rochedos perdidos,

Caminhei no céu

Com respingos de carmim,

Abracei-te nas ondas espumosas,

E tatuei-te em mim.


Bebi a agua que brota

Nas pedras bordadas de avencas,

Bebi no teu corpo as gotas matutinas,

E o meu beijo depositei na tua boca.


AMARILIS PAZINI AIRES

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

METAMORFOSE - Basilina Pereira


METAMORFOSE

O poema gesta, mudo.
Há dias em que ele se insurge
em sua intumescência de feto
e insinua-se, como Aurora,
para logo amanhecer.

Se alguém pensa
que esse parto não dói
é porque não percebeu
o sofrimento da palavra,
ao sair do casulo
e virar Amor.

Basilina Pereira

RECEIOS - DARIO LUZ



Receios

.
Não creio cegamente em nada,
tudo perfeito é farsa.
.
Casa muito arrumada
é alma vaga.
.
Também, duvido destas palavras.
.
Duvido da animação
dos pássaros nas árvores.
Não acredito no cantar da cigarra,
pode ser grito.
.
Duvido da sua calma, estou aflito.
.
Dario Luz

domingo, 10 de outubro de 2010

Borboletas - Victor e Leo


Borboletas
Victor e Leo
Composição: Victor Chaves
Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos,
Sei que estou amando, mas ainda não sei quem

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas, nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

[refrão]
Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

Sempre voltam
E O SEU JARDIM SOU EU!!!

sábado, 9 de outubro de 2010

O TELEFONEMA E A CHUVA - Maria Lúcia Inocêncio Camargo


O TELEFONEMA E A CHUVA.
Maria Lúcia Inocêncio Camargo.

O telefone tocou!
Estava na rua e parei!
Ao ouvir não acreditei!
Sentei na praça e chorei!

Enquanto chorava,
Senti as gotas da chuva
Que caia e lavava a alma!

O vento era terrível,
Um frio gelado
Penetrava minha essência
Minha roupa,
Meu coração!

Os monstros da dúvida me atacaram!
Pensei na partida!
Lembrei da chegada!

Para meu espanto
A verdade apareceu!
Meu pranto secou.
Era tudo maldade!
Meu riso voltou!

AMANTES - Barão da Mata.



AMANTES
Barão da Mata

Quero manhãs frescas de sol manso
E o orvalho enfeitando o seu jardim,
Quero na brisa o cheiro das sementes
E dos arbustos que ataviam seu quintal.

Quero uma rua de terra pra pisar
E passarinhos gorjeando em meu caminho,
Um violeiro a tocar n'alguma esquina
Canções bonitas de o meu peito trepidar.

Quero a esperança brotada nos seus olhos,
Contagiando minha alma, meu olhar.
Queira-me como se eu fosse a poesia
Do luar que entra por sua janela.

Quero sua pele de seda em minhas noites
E a penumbra a iluminar nosso delírio,
Palavras doces traduzindo os sentimentos
Mais intensos e mais fundos de nós dois.

Gostaria de ter escrito essa poesia,por isso publico.Meu amigo virtual Barão da Mata, sabe como ninguém colocar no papel os sentimentos e eu me identifiquei com essa poesia.
Maria Lúcia.

domingo, 3 de outubro de 2010

Nem luto, Nem dramas... Só estrelas!


Nem luto, Nem dramas... Só estrelas!Nem luto, Nem dramas... Só estrelas!
:: Wagner Borges ::

(Quando o Amor faz a dor ir embora...)

Ah, meu amigo!
Ninguém morre...
É só a vida que sorri em outro plano.

Os sentidos do corpo não registram quase nada.
Muito menos a totalidade do universo e seus desdobramentos.
Há coisas que não se vêem, só se sentem...

O Invisível é tão real quanto o visível.
Mas só o coração é que sabe disso.
Por isso, ele compreende o mistério...

Há canções que não se escutam com os ouvidos.
E toques que não são físicos.
Ah, quem é capaz de medir ou pesar um sentimento?

Muitos sentem saudades e vão aos cemitérios.
Mas há outros que olham para cima...
Porque sentem que o lar espiritual é o mesmo das estrelas.

Alguns olham fotos e choram, por um passado que não volta.
No entanto, outros olham para frente, e seguem...
Porque eles sentem algo a mais...

Ah, isso não se explica...
Porque é toque do Invisível no coração.
E faz olhar para cima, com os olhos brilhando.

Saudade não tem idade; nem nenhum espírito.
Sete palmos de terra não seguram o que é sutil.
Ah, a vida canta em tantos lugares...

E quem pode afirmar que só tem vida aqui?
O cadáver se dissolve no solo; a consciência, não.
O que é da Terra retorna para Ela; o que é das estrelas volta para elas...

A canção dos astros retumba por todas as esferas...
Mas só o coração escuta, e se encanta.
Porque, mesmo olhando para um túmulo, ele só vê estrelas.

Muitas vezes, a dor de uma perda faz tudo ficar sombrio.
Então, do Invisível descem toques sutis e amigos.
Que, de alguma maneira, sempre chegam a quem precisa.

Não são toques físicos, nem podem ser pesados ou medidos.
São como os sentimentos. Quem pode explicá-los?
Nas ondas do amor, desaparecem as tumbas, e só se vê estrelas.

E a dor se vai... E as flores ficam tão lindas.
E aí, não dá mais para colocá-las sobre uma tumba.
Dá vontade de oferecê-las para outro coração, pela vida.

Dá vontade de fazer algo bom, em homenagem a quem partiu.
E o luto se vai... Na vida, que sempre chama.
E isso não se explica, só se sente.

A vida pulsa em todos os planos...
E quem ama sabe disso.
Porque seu coração escuta o som das esferas.

Ah, meu caro!
Ninguém morre...
É só a vida que segue cantando, por aí...

Nada de tumbas ou dramas.
A vida é maior do que isso.
E sempre segue, na Terra, ou no Astral, e mais além...

LIRISMO -Barão da Mata




Vem, canção bonita, alimentar minh'alma.
Vem, mulher-encanto, nutrir meus desejos.
Vem, lua crescente, pratear meu corpo.
Vem, noite serena, traze-me um poema
Fresco como a brisa, brando como tu.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

FELICIDADE - Maria Lúcia Inocêncio Camargo



FELICIDADE
Maria Lúcia Inocêncio Camargo


Felicidade é ter amigos!
Felicidade é ter família!
Felicidade é poder escolher
O que se quer para a vida.

Felicidade é saber
Que se é amado pra valer.

Felicidade é poder rir
Poder curtir...
As coisas boas e ruins da vida.

Felicidade é ser querida
É trabalhar no que se acredita.

Felicidade é reconhecer
Os erros e seguir em frente!
Aprender pra não errar mais...

Felicidade é sonhar,
Felicidade é amar...

Felicidade é conversar,
Felicidade é escrever.

Felicidade é deitar,
Abraçar o travesseiro
E dormir e sonhar!

Felicidade é ser honesto
Durante uma vida inteira!
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