sexta-feira, 25 de julho de 2008

Poesia para adoçar o seu dia!

" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo.....'

Fernando Pessoa

Queridos amigos,
Vocês tem sido maravilhosos comigo durante esta semana especialmente e todos os dias normalmente.
Para adoçar seu dia, reproduzo esssa mensagem acima, que recebi de uma amiga ,mais que amiga, uma pessoa que foi minha companheira de trabalho, com quem convivo há mais de trinta anos e que foi minha igual, minha chefe e minha igual novamente, Maria Luiza, uma poeta, uma escritora , professora de Portugues e Ingles que me lembrou o grande Fernando Pessoa.
Um ótimo final de semana pra vocês e vamos ao Centro Cultural neste final de semana que tem
uma programação maravilhosa e no domingo, show na praça da Matriz.
Até lá.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A torneira aberta!Maria Lucia Inocencio Camargo

Estamos sofrendo muito com este inverno tão seco.
De quem será a culpa? Minha, sua, do nosso vizinho,do nosso amigo, do nosso inimigo, da criança, do novo, do velho, enfim, de todos.
A ganância faz o homem destruir as matas , fazer queimadas,não se preocupar com a natureza.
Antigamente, éramos mais simplistas , não que eu seja contra as descobertas cientificas, longe disso,mas seguiamos mais a natureza,plantávamos em certa lua, colhiamos em outra .
Nossos indios, hoje considerados como crianças, tinham a sabedoria que vinha dos antepassados e estavam bastante ligados na natureza e em Deus.
Eles instintivamente, preservavam os rios e as matas. Eram ecológicamente corretos.
Nossos indios não queimavam o solo para plantar. Faziam rodizio de cultura, partiam para outro lugar , não exauriam o solo .
Esse costume de queimar para plantar, veio dos portugueses e, quando eles foram se tornando civilizados, aculturados, segregados dos seus uso
e costumes , foram perdendo sua identidade e sua ligação com a natureza.
Eles já tinham uma religião, mas á eles foi imposta a religião dos padres e hoje, a dos evangélicos.
É triste , ver o indio vivendo em reservas , tecendo o que as freiras acham que vai dar dinheiro , ou fazendo orações que os evangélicos ensinam , para que eles ganhem o céu.
Essas reservas, são indignas porque obrigam o indio a ser o que ele não é, e por isso, eles se suicidam.
Se embebedam com pinga mesmo, porque aprenderam com o branco, a fazer isso, esqueceram os seus rituais xamânicos que usava a bebida para conectá-los ao plano espiritual.
Em uma viagem ao Mato Grosso, ví uma reserva indigena e as pessoas levando balinhas para jogar para as crianças e, escondido, dando moedinhas para os adultos. Na época, eu era muito jovem e não me dei conta de quanto aquele ato era errado. É o mesmo que dar esmolas nas ruas.
Voltando ao tema do inverno seco, que traz tanto sofrimento ás pessoas em geral, e ás crianças em particular:- há uns anos atrás, fui visitar alguns lugares , e, em um deles, tinha uma torneira aberta, que
fez muitas pessoas que me acompanhavam procurar a borboleta que abre e fecha a mesma.
Mas essa borboleta não existia.
A torneira ficava aberta dia e noite, noite e dia...jorrando água sem parar.
Questionada sobre o assunto, a senhora disse que eles não tinham colocado uma torneira de abrir e fechar, porque a água caia no tanque e voltava para o rio.
E eu, fico aqui pensando... quantas torneiras abertas existem na vida , jorrando água sem parar.
Aquela agua voltava para o rio, e as outras, onde vão parar?






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