POEMA PARA ACALENTAR MEU PAI
Quando olho
no fundo da tua pupila
a enxergo vazia
os sonhos desalojados,
um a um,
a vida que ali corria
agora ausente,
sem moradia,
a boca nem desmente
mais
o que o olho
não me diz.
Dá uma vontade imensa
de te pegar no colo
e demente
cuspir no tempo
este infeliz
e dizer baixinho
numa voz macia
de consolo :
Liga não,
meu pai.
Foi covardia!
[elza fraga]
POEMA PARA ACALENTAR MEU PAI
Quando olho
no fundo da tua pupila
a enxergo vazia
os sonhos desalojados,
um a um,
a vida que ali corria
agora ausente,
sem moradia,
a boca nem desmente
mais
o que o olho
não me diz.
Dá uma vontade imensa
de te pegar no colo
e demente
cuspir no tempo
este infeliz
e dizer baixinho
numa voz macia
de consolo :
Liga não,
meu pai.
Foi covardia!
[elza fraga]
Quando olho
no fundo da tua pupila
a enxergo vazia
os sonhos desalojados,
um a um,
a vida que ali corria
agora ausente,
sem moradia,
a boca nem desmente
mais
o que o olho
não me diz.
Dá uma vontade imensa
de te pegar no colo
e demente
cuspir no tempo
este infeliz
e dizer baixinho
numa voz macia
de consolo :
Liga não,
meu pai.
Foi covardia!
[elza fraga]
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