
PROCURO-TE
Maria Lúcia Inocêncio Camargo.
Procuro-te insistentemente,
Porém a noite está escura
Não há lua no céu.
As estrelas sumiram
Estão escondidas
Em algum lugar que desconheço.
Deito-me em minha cama
Com a janela aberta
E olho fixamente,
Procurando algum sinal
Que sempre mandas para mim.
Porém nada vejo.
O frio penetra minha carne
As cobertas estão geladas
E eu me entrego á verdade!
Não vais voltar.
Levanto-me fecho a janela
Ligo o aquecedor,
Enrolo-me em minhas pernas.
E o sono chega
E com ele o sonho.
Lá estás!
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