
CUIDADO
Amor nenhum sobrevive ao descaso,
Nem ao desprezo ou esquecimento.
Mesmo que às vezes com enorme atraso,
A morte chega num processo lento.
Amor é tal plantinha de um vaso,
Que necessita de água, sol e vento.
E descuida lá ali num chão tão raso
É fazer disso um aniquilamento.
Vir de o amor cuidar, pra que floresça...
Crie volume, se agigante, cresça,
É tão somente aquilo que se importa.
Pra que depois não venhas chorar mágoas
Ao perceber que olhos brotam águas
Mas não renasce a semente morta.
Jenario de Fátima.
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