
EITA NÓIS.
Oi este negocio de amô
É mesmo muito complicado.
Chega inté misturar alegria e dô.
Confunde a gente que ta apaixonado.
A Crotirde brinco co meu sentimento.
To falano da irmã mais nova do Rui.
Chegava perto de mim me assanhava,
Depois moderninha dizia, Fui...
E rebolando como uma cobra mal matada,
A mardita sorrindo e me oiando dava no pé.
E eu mais uma veiz ficava assim na mão.
Magoado, emburrado, pisado por esta muié.
Prometia pra mim memo que não mais a queria.
Mas a bendita vinha com seu charme noutro dia,
E começa tudo de novo a mema ladainha me doía.
Lagrima do zoio escorregava e no rosto já corria.
Paixão doentia que atormentava noite e dia.
Tomei a decisão pois não guentava mais judiação.
Pinchei ela no barranco e falei moderninho. MÔ.
Carece agora neste istante de toma uma decisão.
Nóis vai quere junta os trapos ou não?
Se fô? Pegue e aperte logo nas minhas mão,
De um pouco de sossego pro meu coração.
E sem pisca, taquei um baita dum beijão.
Ela arregalo os zóios, ficou meia abobada,
Pinduro no meu pescoço feito cipó entrelaçado,
Finco seus braços apertando o meu pescoço,
Eita, nóis viajo pela estrada dos apaixonado.
Ai ficou tudo arranjado, dois apaixonado,
A muié gamo, se apaixono memo de veiz.
Hoje sou dela nunca mais me vi abandonado,
E fio nosso nois já temo assim uns treis.
Aquela istória de dize fui...
Nunca mais ela assim falô.
Hoje sorridente só me chama.
De querido e adorado MÔ.
Autor; José Augusto Silvério. ZITO.
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