segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Poesia de Barão da Mata



Quando amanhece, e as casas se enfeitam do sol,
Nós, sentinelas da manhã, matutinos poetas,
Contemplamos o dia, na avidez de um tempo feliz.

Quando a tarde acende as ruas e gentes,
Nós, sentinelas da tarde, vespertinos poetas,
Lambemos a tarde, sedentos de plena alegria.

Quando artifícios de luzes acendem a noite,
Nós, sentinelas da noite, noturnos poetas,
Sorvemos a noite, famintos de amor.

E a vida assim segue, ora escura, ora clara,
Dançando ritmos vários, às horas ligados,
Nós, sentinelas da vida, poetas sempre em vigília,
Dançamos todos os ritmos, sequiosos então de viver.

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