quarta-feira, 26 de agosto de 2009

POESIA de Frederico Augusto Prado


Quando me lembro que por um instante,
Ocupei teu ingênuo pensamento,
E traindo talvez teu sentimento,
Fiz corar teu angélico semblante.

Quando penso que num feliz momento
Logrei prender teu olhar brilhante,
E que por mim pulsou teu inconstante
Coração juvenil, de amor isento.

Quando, enfim, na expansão mais delicada
De terna confidência apaixonada,
Das promessas que ouvi, me lembro ainda,

Sinto na alma nascer toda a alegria,
Do meu peito fugir a nostalgia
Da vida presa de amargura infinda.


(Frederico Augusto Prado)

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