quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Poesia!



Do Amor que Passa


Receba, nesta flor, minha proposta

que, parecendo tímida, é insistente:

Das ternas fantasias que mais gosta,

anseio partilhar, discretamente...

Mais que sorriso, espero por resposta,

aquele suspirar que, então, pressente

cada arrepio, quando alguém lhe encosta,

na morna flor do corpo, um beijo ardente...

Mas, além da paixão, não queira laços,

nem saudade ou remorso deste ensejo;

esqueça a flor, os versos, os abraços...

E aceite assim, sem juras, este amor

que apenas dura, intenso qual desejo,

enquanto passa, frágil como flor.



Bartolomeu Correia de Mello

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