terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Somente uns versos.


SOMENTE UNS VERSOS

Pensei fazer um poema
com a força do azul do mar
e a sutileza da pena
onde eu pudesse grafar

saudades da Elis Regina,
do Raul Seixas a cantar,
Milton, Gal, voz de menina,
em serenata ao luar.

Queria, sim, Freddie, Elvis,
seu remelexo frenético
pra lembrar que suas pélvis
deixaram o mundo patético.

Ousei sonhar em review:
um Sonho de Liberdade
o filme que discutiu
hipocrisia e maldade.

Meu poema iria além
das palavras do momento
e fugiria também
destes parcos sentimentos,

por que “tantos sinos dobram”
e lágrimas desenham rios,
sofrimentos? dos que sobram.
Nada de efêmero ou vazio.

Mas aí pensei então:
que tal somente estes versos?
-Acorda! É só pretensão!
Muitos já passaram perto.


Basilina Pereira

Quanta saudade do Fred Mercury!

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